Para o primeiro post, acabei fazendo um texto novo depois de uma longa abstinência. Os dedos ainda estão enferrujados, assim como as idéias. Só o tempo para voltar ao normal.
Encontros
Noite fria de vento.
O sorriso que ela esperava,
Nunca antes visto
Na sua frente sorrindo
Convidando-a
Apaixone-se.
Noite fria de vento.
Um toque acolhedor,
Doce, suave, amoroso
Convidando-a
Entregue-se
Doe-se para mim.
Numa noite fria de vento
Dois pares de olhos
Fitando, admirando, apaixonando.
Mãos se uniam
Mãos se tocavam
Mãos tateavam
O beijo
Lábios
Língua
Saliva
Paixão? Amor?
O que ela sentia?
O que ele sentia!
Noite quente
Ardente.
Um sorriso falso
Um falso sorriso correspondido
Entregue-se
Seja minha
Noite quente de vento
Seja minha, vadia
Doe-se para mim!
O toque necessário
O afeto necessário
O beijo necessário
Numa noite quente de vento
O que sentia? O fogo? O desejo?
Matar!
A faca
O sangue
O grito sufocado.
Lágrimas nos olhos?
Olhos vítreos, femininos.
Lindos olhos mortos.
Boa noite Garret, diria que para quem se diz estar enfrrrujado estreou seu blog em grande estilo. Muito bom a brincadeira com frases curtas e diretas. O uso da forma poética deu ênfase ao estilo sombrio da narrativa, excelente escolha. Beijos, Pri!
ResponderExcluir